Autoterapia

Esta é realmente uma constatação importante e, de coração, não sei bem como isso acontece.. Mas a verdade é que PRECISO me sentir desafiada para realmente entrar de cabeça em algo. As vezes penso "será que sou competitiva?" e chego a ficar muito triste com isso. Mas ai paro e analiso melhor, talvez até exista um pouco disso, afinal vivemos em um mundo altamente competitivo, porém se olhar mais a fundo percebo que não é uma questão apenas de competição, mas sim e acima de tudo de oferecer o meu melhor sempre. Sabe, assim: "eu não sei fazer isso, mas vou aprender e o resultado será o melhor". Sempre acontece assim e eu entro de cabeça em quase todas as situações.

Ao mesmo tempo isto acaba virando um ciclo vicioso. Uma bola de neve faz com que esta busca constante por perfeição resulte em uma Beta que eu definitivamente não gosto. Esta Beta é triste, preocupada, tensa.. Vive com sono, não tem nunca tempo de fazer o que gosta. Vive gorda, com o cabeo todo branco. Quase nunca oferece ao mundo um sorriso largo nos lábios. Não tem tempo para a família... E nunca consegue tempo para assistir besteira na televisão.

E a triste constatação é: eu, a verdadeira Beta, não gosto desta Beta PERFEIÇÃO.

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Este final de semana as aulas do mestrado recomeçaram e depois dos problemas que tive no final do semestre passado e inicio deste ano estou bem mais cautelosa em entrar ou não de cabeça em tudo. Tenho feito uma reflexão interna bastante importante e, a cada ação, eu me analiso. Não quero e (se Deus me ajudar) não vou "pirar" de novo. Preciso de mais fé em Deus e tirar o pé do acelerador. Eu não preciso ser a melhor aluna e, tem mais, o meu mantra nestas disciplinas que ainda me restam no mestrado e, na minha dissertação que preciso concluir até o final do ano será: SERVIÇO BOM É SERVIÇO FEITO.

E tenho dito :-)